segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

Diário de um infeliz...

No outro dia, uma rapariga telefonou-me e disse..."Queres vir cá a casa? Não está cá ninguém."Eu fui lá a casa. Não estava ninguém.

Tem sido um dia difícil. Levantei-me de manhã... vesti uma camisa e saltou um botão. Peguei na minha pasta e a pega partiu-se. Estou a ficar com medo de ir à casa de banho.

Posso dizer que os meus pais me odeiam.Os meus brinquedos do banho eram uma torradeira e um rádio.

A minha mãe nunca me deu de mamar.Ela dizia que só gostava de mim como um amigo.

Quando eu nasci... o médico foi à sala de espera e disse ao meu pai:"Tenho muita pena. Fizemos tudo aquilo que podíamos....... Mas mesmo assim ele conseguiu sair."

Lembro-me do dia em que fui raptado e em que enviaram um bocado de um dedo meu ao meu pai... Ele disse que queria mais provas.

Uma vez, quando me perdi... Vi um polícia e pedi-lhe ajuda para encontrar os meus pais.Disse-lhe... "Acha que alguma vez os vou encontrar?"Ele disse... "Não sei miúdo... há tantos sítios onde eles se podem esconder."

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