sábado, 30 de dezembro de 2006

o profissional

O profissional...
Num país socialista, que necessitava de mão-de-obra, foi decretada uma lei que obrigava todos os casais, num prazo de cinco anos de casados, a terem no mínimo cinco filhos. Se nesse espaço de tempo o casal não conseguisse ter algum filho, o governo destacava um 'agente' para auxiliar o casal. Assim, presenciamos o seguinte diálogo entre o casal:
- Querido, hoje completamos cinco anos de casados... Mas infelizmente não tivemos nenhum filho.
- Será que vão enviar o tal agente?
- Não sei...
- E se ele vier?
- Bem, eu lavo as minha mãos...
E saiu para o trabalho. Logo após a saída do marido, batem à porta. A mulher abre e dá de caras com um homem. Era um fotógrafo que se tinha enganado na morada.
- Bom dia, eu sou...
- Pode entrar, eu já sei...
- O seu marido está?
- Não, já foi trabalhar.
- Presumo que ele esteja a par.
- Está sim, e concorda.
- Óptimo, então vamos começar.
- Já? Assim tão rápido?
- Sim, tenho que visitar seis casais ainda hoje.
- Epá, e o senhor aguenta?
- Claro que sim, estou preparado, e isto dá-me muito prazer.
- Então, como fazemos?
- Permita-me sugerir, uma no quarto, duas no tapete, três no sofá, uma no corredor e uma última na casa de banho.
- Bolas! Não é muito?
- Minha senhora, nem o melhor artista da minha profissão se satisfaz na primeira tentativa.
- O senhor já visitou alguma casa deste bairro?
- Não, mas trouxe umas amostras do meu trabalho. (mostra-lhe umas fotos de bebes)
- Foi mesmo o senhor que fez?
- Sim, veja este aqui, foi feito na porta de um supermercado.
- Ena! Não lhe parece um tanto público?
- Sim, mas a mãe era artista de cinema e queria publicidade...
- Eu não teria tanta coragem.
- Esta foi em cima de um comboio.
- Que horror!
- Foi um dos serviços mais duros que já fiz...
- Imagino!
- Veja esta, foi feita num parque de diversões em pleno Inverno.
- Credo! Como é que pôde?
- Não foi fácil, não bastava a neve a cair que ainda havia uma multidão à nossa volta. Se não fosse a ajuda dos polícias para tirar a multidão de cima de nós, não teria conseguido acabar. Bem, vamos ao trabalho. A senhora por favor ajuda-me a montar o meu aparelho no tripé?
- Como?
- Sim, é preciso, pois é enorme, quando pronto mede um metro.
A mulher desmaiou...

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